11 de janeiro de 2013

II. Alskar dig ocksä

A verdade é que ela não sabia.
Não sabia se deveria seguir ou parar por hora.Sua altivez queria dominar sua mente, mas vosso coração fazia com que a mesma se escondesse em algum lugar do seu corpo, ou num lugar onde não sabia dizer ou ao menos tentar explicar.
Estava em uma guerra a própria alma. Não tinha certeza sobre o que escolher, apenas sabia que tinha que fazê-lo.
Tentava saciar-se com os cheiros. Mas era quase inútil. Apenas alimentava sua fome momentânea e depois causava um buraco ainda maior no seu estômago. Era como se fosse uma gastrite crônica, ela sentia, engolia, e vomitava. Talvez vomitasse aquelas borboletas estragadas. 
O futuro era imprevisível. Porém, a dor que sentia no momento também não foi prevista no passado. Era apenas uma garota, com uma forma de mulher, meio cérebro de criança e uma escolha a fazer.
Talvez fosse difícil entendê-la. Nem ela conseguia fazer isso. Apenas tinha o ínfimo tom que lhe atrapalhava a mente. E o resto de vida que lhe sobrava.             Tinha pouco tempo, achando que já vivera tudo aquilo que podia. Triste engano. Tentou fazer o que não devia. E demais o que devia.
Ensaiava seu epitáfio todos os dias, já havia até feito seu testamento- Os livros ficariam com a Paula, sua caneta preferida com a Alice e seus panos com a Melma. 

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