15 de abril de 2012

O poder das palavras

Não sei o que dizer. Meu pensamento está tão vago quanto folhas de papel em branco, mas ao mesmo tempo, um turbilhão de coisas me afetam. Ah se eu conseguisse formular um manual de instruções para nossas vidas... Tudo poderia ser tão mais simples! Porém, nada é como a gente espera. Ou é, só que nós sempre arranjamos um jeito de complicar tudo.
Às vezes eu confundo meus sonhos com a realidade, e depois que me deparo com a mesma, acabo percebendo que tudo não passou de uma mera ilusão. Aí chega a decepção. Procurando um dia o significado desta palavra no dicionário, achei os seguintes termos que tentam defini-la: Desilusão, desapontamento, frustração. 

A minha alma não consegue enxergar nada disso. Enxerga apenas a dor que tal palavra me causa.
Dizem que as palavras tem mais força que uma agressão física, que elas são capazes de machucar e decepar qualquer coração por uma eternidade. Eu realmente concordo com isso. Mas não só no sentido de ferir algo ou alguém, no sentido também de conquistar o seu espaço no mundo. Foi assim que, por exemplo, Hitler fez para convencer as cabeças de toda uma geração. Ele não usou, inicialmente, mais do que palavras para alcançar seu objetivo principal. Na Ditadura Militar do Brasil, e assim como em todas as ditaduras, as pessoas são proibidas de expressar seus pensamentos, pois eles modificariam o contexto de toda a situação e a ordem estabelecida. Einstein, Descartes e muitos outros grandes pensadores também tinham como um de seus lemas " As ideias movem o mundo".
As pessoas têm a mania de definir seus pensamentos baseando-se ou totalmente na emoção ou totalmente na razão. O bom mesmo seria uma proporção entre esses dois lados, fazendo com que um suprisse o outro. Porém, infelizmente ainda não encontramos a fórmula correta para isso. Em meio a tudo, não há como deixar de repetir a velha frase - E assim caminha a humanidade - mesmo que em meio a trancos e barrancos.

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