É
que a menina já não sabe mais amar. O suco que lhe restou foi feito com
laranjas ácidas.
A
dor que o peito no peito lhe corrompe, é de nunca ter experimentado o doce do
amor. Aquele inesperado, empolgante, frenético e reconstrutivo.
Apenas
lhe foi outorgada esta lei. Pois foi assim que disseram que ela tinha que ser.
E agora confundem a pobre cabeça da ré dizendo que ser assim já não é mais tão bom.
Por Júlia H. Cativando-se. |
Ela
fagocita o ar e corrobora mais uma vez dentro de si o que já não é mais
novidade.
Valente?
Só a carapaça. Não passava de mais uma mera mortal.
O
brilho dos olhos e a chegada de sol eram o que lhe transmitia forças para mais
uma batalha. Para ela, não havia nada mais belo que a natureza vos pudesse proporcionar.
Os desconcertados risos e os abraços inesperados a deixavam tola. Que pena, era
apenas Valentina. A simples moça do restaurante da esquina. Tinha o mundo na
cabeça e migalhas nas mãos.
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