Triste alma
leviana
Por quem
procuro todo dia
O dia todo
Triste, não
sei,
Mas, leviana
Mão
escondida
Cabeça na
lua
Refluxo que
vem e recua
De tristeza
não se morre
Só se vive
a vida é
leviana e feliz
a alma é
triste e leviana
Cogitam-se as
idéias
Reforçam-se
os fatos
O mundo e o
meu reinado
Que já nem
mereço mais
Triste, não
sei não,
Mas, leviana.
O mundo é o
moinho
Que gira,
gira, gira
De tontura o
engulo
Vomito tudo
em dois segundos
Estilhaço de
corpo
Lasca de
alma
Despedaço de
coração
Se almas
levianas são tristes
Onde está a
felicidade, então?
Júlia Helena
Nenhum comentário:
Postar um comentário