7 de setembro de 2013

Tristes almas levianas

Triste alma leviana
Por quem procuro todo dia
O dia todo

Triste, não sei,
Mas, leviana

Mão escondida
Cabeça na lua
Refluxo que vem e recua

De tristeza não se morre
Só se vive
a vida é leviana e feliz
a alma é triste e leviana

Cogitam-se as idéias
Reforçam-se os fatos
O mundo e o meu reinado
Que já nem mereço mais

Triste, não sei não,
Mas, leviana.

O mundo é o moinho
Que gira, gira, gira
De tontura o engulo
Vomito tudo em dois segundos

Estilhaço de corpo
Lasca de alma
Despedaço de coração

Se almas levianas são tristes

Onde está a felicidade, então?

Júlia Helena

Nenhum comentário:

Postar um comentário